Cada vez mais na nossa sociedade a sustentabilidade é uma preocupação, o consumo de energia para as necessidades domésticas é sem dúvida, uma fatia representativa dos níveis totais gastos. A consciencialização para a escassez dos recursos que são utilizados para a obtenção das melhores condições de higiene, salubridade, comodidade e conforto tem-se tornado inevitável e é nessa base que se tomam medidas de poupança. O mercado imobiliário têm sofrido alterações significativas nos últimos anos, sendo que os valores de venda são influenciados por algumas características dos imóveis, nomeadamente tipologia, ano de construção, idade, zonas geográficas e nos últimos anos pela eficiência energética do imóvel, observando-se que esta última se assume como variável influenciadora, mas não única, dos valores de transação dos imóveis. A exposição solar, isolamentos, qualidade das caixilharias, ventilação e energias renováveis são definitivamente fatores diferenciadores na altura de tomar uma decisão e devem ser tidos em conta por todos os envolvidos no processo de compra, se por um lado os compradores estão cada vez mais informados e atentos, os mediadores devem saber usar a ferramenta do certificado energético a seu favor, não só nas características que o imóvel possui no seu estado atual, mas também apresentando o seu potencial de melhoria através das medidas de melhoria energética que aquele documento apresenta. Afinal, todos os imóveis têm um potencial de venda, seja com as características do presente ou através de melhorias para o futuro.